Hoje em dia, a tecnologia faz parte de nossas vidas de forma bastante intensa, por isso é importante estabelecer limites saudáveis para o tempo que crianças e adolescentes passam expostos às telas de celulares, tablets e computadores.
A Sociedade Brasileira de Pediatria fornece orientações claras: até os 2 anos, é recomendado que as crianças não tenham acesso algum às telas. Isso porque, nessa fase crucial de desenvolvimento cerebral, a exposição excessiva pode prejudicar habilidades básicas de interação social e motricidade que estão sendo aprendidas.
Dos 3 aos 5 anos, o uso das telas deve ser limitado a no máximo 1 hora por dia, enquanto dos 6 aos 10 anos, o tempo pode ser aumentado para 2 horas diárias. Já dos 11 aos 18 anos, o recomendado é um uso diário de até 3 horas.
Isso porque as atividades em telas são altamente estimulantes. Os jogos online, por exemplo, são formulados de maneira a disparar a dopamina em nós, o que faz parecer com que todas as outras atividades que vêm depois “não têm graça”, tornando outras atividades, como brincar ao ar livre, ler ou conversar com amigos, menos atrativas.
Permitir um uso excessivo de telas pode ter, portanto, consequências prejudiciais para o desenvolvimento infantil, incluindo quadros de ansiedade aguda. É fundamental que pais e responsáveis tenham consciência desses parâmetros, estabeleçam limites e incentivem outras formas de divertimento offline para que os jovens cresçam de forma mais saudável.